Espaço era um dos critérios para que a cidade pudesse receber uma
delegação durante Copa do Mundo, mas obra está parada há seis meses.
Por – Wenner Tito, Teresina (PI).
Por – Wenner Tito, Teresina (PI).
Projeto da Vila Olímpica (Foto:
Divulgação)
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O projeto era audacioso. Com a
construção de uma Vila Olímpica, Parnaíba - localizada a 318 km de Teresina
(PI) - poderia servir de Centro de Treinamento para uma das seleções que
disputarão a Copa do Mundo em 2014. A obra ainda permaneceria após a
competição para uso dos parnaibanos, além de apresentar infraestrutura
suficiente para ser sede de preparação de atletas de alto rendimento para as
Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. O projeto, no entanto, ficou restrito ao
papel. Questões burocráticas fazem com que a obra esteja parada há seis
meses. No momento, não há previsão de entrega.
A equipe do GLOBOESPORTE.COM/PI esteve no local no mês de abril e constatou: Não há nada que se possa comparar com o conjunto de quadras e o estádio previsto no projeto original. Até o início deste mês nada mudou. O que seria um espaço de prática esportiva parece um deserto de obras abandonadas. No espaço, onde deveria ter atletas, existe apenas um vigia, responsável pela segurança do local. A reportagem foi proibida de fazer imagens.
A construção da Vila teve início em 2012. As obras começaram pela preparação do terreno, com a terraplanagem, e pela construção das quadras de tênis. Também fazem parte do projeto a construção de várias estruturas: ginásio coberto, quadras de vôlei de praia e poliesportivas, pista de cooper, ciclovia, piscinas, entre outras. Também haveria estruturas como centro de artesanato e anfiteatro, além de um ginásio com capacidade para 40 mil pessoas. Neste ponto, o projeto já foi readaptado: a capacidade do estádio foi reduzida para 25 mil.
A obra, no entanto, não andou como esperado. A construção estava prevista em duas etapas: a primeira correspondendo à Vila Olímpica e todas as suas estruturas, e a segunda sendo a construção do estádio. A primeira parte deveria ter sido entregue em dezembro, mas impasses em relação à demarcação da área a ser construída atrasaram os planos. Um novo prazo foi estipulado para junho deste ano, mas novamente não foi correspondido.
A equipe do GLOBOESPORTE.COM/PI esteve no local no mês de abril e constatou: Não há nada que se possa comparar com o conjunto de quadras e o estádio previsto no projeto original. Até o início deste mês nada mudou. O que seria um espaço de prática esportiva parece um deserto de obras abandonadas. No espaço, onde deveria ter atletas, existe apenas um vigia, responsável pela segurança do local. A reportagem foi proibida de fazer imagens.
A construção da Vila teve início em 2012. As obras começaram pela preparação do terreno, com a terraplanagem, e pela construção das quadras de tênis. Também fazem parte do projeto a construção de várias estruturas: ginásio coberto, quadras de vôlei de praia e poliesportivas, pista de cooper, ciclovia, piscinas, entre outras. Também haveria estruturas como centro de artesanato e anfiteatro, além de um ginásio com capacidade para 40 mil pessoas. Neste ponto, o projeto já foi readaptado: a capacidade do estádio foi reduzida para 25 mil.
A obra, no entanto, não andou como esperado. A construção estava prevista em duas etapas: a primeira correspondendo à Vila Olímpica e todas as suas estruturas, e a segunda sendo a construção do estádio. A primeira parte deveria ter sido entregue em dezembro, mas impasses em relação à demarcação da área a ser construída atrasaram os planos. Um novo prazo foi estipulado para junho deste ano, mas novamente não foi correspondido.
Com obras paradas, situação da Vila Olímpica de Parnaíba
difere do projeto (Foto: Josiel Martins)
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O problema, desta vez, foi uma
questão jurídica, que está inviabilizando o pagamento da construtora
responsável pela obra. Segundo o presidente da Fundação de Esportes do Piauí
(Fundespi), Marco Aurélio Sampaio, a Caixa Econômica Federal não liberou o
dinheiro para realizar o pagamento, alegando problemas com a modalidade em que
a licitação foi feita.
“Eles alegam que a licitação deveria ter sido feita em outra modalidade. No entanto, eu tenho um documento assinado pela Caixa afirmando que não iria interferir na licitação. Não sei qual é o problema”, afirmou Marco Aurélio.
Segundo o presidente da Fundespi, a questão já foi levada ao Tribunal de Contas da União (TCU) e deve ser resolvida no segundo semestre deste ano.
Planos Frustrados
Algum tempo depois que o Brasil foi escolhido para sediar a Copa do Mundo de 2014, o governo do estado lançou um projeto para que Parnaíba fosse escolhida como Centro de Treinamento para alguma seleção.
“Eles alegam que a licitação deveria ter sido feita em outra modalidade. No entanto, eu tenho um documento assinado pela Caixa afirmando que não iria interferir na licitação. Não sei qual é o problema”, afirmou Marco Aurélio.
Segundo o presidente da Fundespi, a questão já foi levada ao Tribunal de Contas da União (TCU) e deve ser resolvida no segundo semestre deste ano.
Planos Frustrados
Algum tempo depois que o Brasil foi escolhido para sediar a Copa do Mundo de 2014, o governo do estado lançou um projeto para que Parnaíba fosse escolhida como Centro de Treinamento para alguma seleção.
Para isso, a cidade precisaria apresentar um projeto para o
Comitê Organizador Local (COL), que seria analisado em três aspectos: campo de
treinamento, hotel de boa qualidade para acomodação dos jogadores e aeroporto
próximo. A construção do estádio resolveria a última questão pendente. O
projeto, após aprovado pelo COL, seria incluído em um catálogo apresentado as
delegações, que iriam escolher onde gostaria de se alojar antes da Copa.
A intenção do governo do estado era, aproveitando-se do potencial turístico do litoral piauiense, utilizar o evento para gerar mais fluxo de turistas e renda na cidade. No entanto, a última versão do catálogo será lançada em outubro e não há mais tempo hábil para que as obras sejam concluídas dentro do prazo.
Via – GLOBOESPORTE.COM
A intenção do governo do estado era, aproveitando-se do potencial turístico do litoral piauiense, utilizar o evento para gerar mais fluxo de turistas e renda na cidade. No entanto, a última versão do catálogo será lançada em outubro e não há mais tempo hábil para que as obras sejam concluídas dentro do prazo.
Via – GLOBOESPORTE.COM
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